Paradesporto: cidade é contemplada com R$ 200 mil para receber projeto de basquete em cadeira de rodas e powerlifting

Paradesporto: cidade é contemplada com R$ 200 mil para receber projeto de basquete em cadeira de rodas e powerlifting

Mogi Guaçu venceu a disputa e foi contemplada para receber recursos estaduais para o Projeto Paradesportivo Regional, que é voltado para as modalidades de basquete em cadeira de rodas e powerlifting. Para iniciar o projeto, a partir de 2026, a cidade vai receber uma verba de R$ 200 mil por meio de emenda parlamentar das deputadas estaduais Marina Helou e Marina Bragante. O projeto de Mogi Guaçu recebeu 857 votos. 

A conquista veio após votação popular realizada por meio da internet, com cerca de 130 mil votos, e que contou também com o apoio do prefeito Rodrigo Falsetti, do vice-prefeito, Major Marcos Tuckumantel, assim como de toda a população guaçuana. “Nosso objetivo é promover a inclusão e o desenvolvimento do esporte paralímpico cada vez mais em Mogi Guaçu”, comentou Rodrigo Falsetti. 

A iniciativa do Projeto Paradesportivo Regional é liderada pelo Instituto Desportivo Guaçuano, com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEL) e da Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Mogi Mirim. “Essas iniciativas são parte de um esforço contínuo para expandir o acesso ao esporte paralímpico e promover a inclusão social por meio do esporte”, disse o assessor e coordenador de Esportes Paralímpicos de Mogi Guaçu, Maycon Cléber Tomé. 
 
Treinamentos
A modalidade de basquete em cadeira de rodas será praticada na quadra do Ginásio Municipal José Luiz de Souza Godoy, o Velo, no Imóvel Pedregulhal. Já a de powerlifting, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer ainda vai definir qual Centro Esportivo da cidade receberá os treinamentos. 

Maycon Tomé contou que entre os objetivos do projeto estão a prática regular de basquete em cadeira de rodas e parapowerlifting para pessoas com deficiência e a utilização do esporte como complemento em processos de reabilitação e autonomia funcional. 

“O público-alvo são pessoas com idade a partir de 12 anos, porque o paradesporto pode ser praticado por pessoas com deficiência e mobilidade reduzida de todas as idades e gêneros, para promoção da saúde, atingindo o alto nível ou para simples lazer e recreação”, finalizou.