EMEB Maria Diva é premiada no Ciência para Todos com projeto sobre preservação das águas
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A Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Maria Diva Franco de Oliveira, no Jardim Rosa Cruz, conquistou destaque estadual ao ser uma das vencedoras da 4ª edição do Prêmio Ciência Para Todos. Com o tema Da distopia a utopia: memória e preservação das água, a unidade fez história ao ser a primeira da rede municipal de ensino do Estado de São Paulo a ser premiada pela iniciativa. A cerimônia de premiação aconteceu nesta quarta-feira, 29 de outubro, no Museu Catavento, em São Paulo.
O prêmio é uma iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura, e tem como objetivo aproximar estudantes da ciência e estimular a pesquisa na educação básica. Em 2025, o Ciência para Todos teve como tema Um mundo melhor para todos, em alinhamento com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao todo, cerca de 110 instituições de ensino se inscreveram.
O secretário da Educação, Paulo Paliari, disse que o prêmio representa um marco para a rede municipal de ensino, porque coloca Mogi Guaçu na vitrine do Estado de São Paulo, mostrando a força e a qualidade da educação pública. “A EMEB Maria Diva desenvolveu um projeto inovador e com um potencial social e emocional de grandes proporções ao unir tecnologia, arte e as memórias sobre o Rio Mogi Guaçu para divulgar junto à comunidade. A beleza do projeto é tanta que levou o prêmio”, mencionou.
Para a diretora da escola, Célia Aparecida Setin, o mérito dessa premiação é dos estudantes, professores e equipe da escola. “Isso é exemplo de ação pedagógica que extrapola os muros da escola. O reconhecimento celebra projetos científicos de escolas públicas que unem tecnologia, sustentabilidade e engajamento social. Estamos todos muito felizes com o resultado”, falou.
Além da EMEB Maria Diva Franco de Oliveira, também foram premiadas, na categoria Ensino Fundamental, as Escolas Estaduais Mitiharu Tanaka (Várzea Paulista) e Luiz Bortoletto (Pedreira). E no Ensino Médio, as vencedoras foram a ETEC Bento Quirino (Campinas), ETEC Rosa Perrone Scavone (Itatiba) e a Escola Estadual Ângelo Scarabucci (Franca).
Projeto local
A iniciativa dos professores e estudantes do 9º ano da EMEB Maria Diva Franco de Oliveira utilizou inteligência artificial para discutir o futuro do Rio Mogi Guaçu e promover a conscientização ambiental entre os demais alunos e a comunidade.
O responsável pelo projeto e professor de História, Alex Barreiro, contou que a proposta surgiu de uma simulação feita com inteligência artificial, que imaginou como ficaria Mogi Guaçu em um cenário de escassez de chuvas e mudanças climáticas severas. “As imagens criadas pela IA foram impactantes. Elas nos levaram a refletir sobre a importância de cuidar do Rio Mogi Guaçu e das nossas águas. Decidimos partir desse cenário distópico para buscar um futuro utópico, de preservação e consciência ambiental”, explicou.
Ele contou também que a investigação envolveu quatro etapas principais: uma oficina de fotografia e tecnologia, palestras com especialistas, como o técnico ambiental Jean Canato, aplicação de questionários à comunidade escolar e análise dos dados coletados à luz de estudos sobre aquecimento global e recursos hídricos.
“Os resultados mostraram que, embora a população mantenha memórias afetivas com o rio, ainda há lacunas no conhecimento sobre preservação e sustentabilidade. A partir disso, os estudantes decidiram compartilhar suas descobertas em diferentes formatos”, falou.
Para disseminar os resultados, a escola criou o DivaCast, um podcast disponível no YouTube e Spotify, que reúne entrevistas com moradores ribeirinhos, pesquisadores e profissionais que têm relação com o rio. Além disso, o grupo levou o tema ao último desfile cívico-militar de 7 de Setembro, apresentando alegorias e cartazes confeccionados nas aulas de Artes e Geografia.
“Ver nossos estudantes produzindo ciência, arte e engajamento social foi extremamente realizador. Eles compreenderam que a pesquisa não é algo distante, mas parte do cotidiano e dos desafios da própria comunidade. Por isso, a equipe pretende ampliar o projeto em 2026, com novas entrevistas para o podcast e outras pesquisas voltadas à sustentabilidade local”, destacou Alex.
Também ajudaram no desenvolvimento do projeto os professores Araci Aparecida de Moraes França (Língua Portuguesa), Fabiana Cristina Mazzer Silva (Ciências), Josilene Gomes Silva de Freitas (Artes) e Joaquim Fernando Leonel do Nascimento (Geografia). Entre os estudantes participantes estão Mirella Vitória Esquecula, José Felipe Luciano Nolli Honório, Marcus Vinícius de Moraes Bento e Sophia Ferraz de Godoi.


